Sempre se diz que o carro é como um filho... Quando é feita essa afirmação, ela se refere aos custos que se tem quando se quer manter um carro. E, convenhamos, a comparação não é a toa... O custo é muito alto em ambos os casos... Mas, às vezes, nos apegamos tanto ao veículo que a afirmação também vale para o lado sentimental... E hoje, ao me desfazer dele, senti o quanto é verdadeira essa afirmação...
O carro pode não ser um filho mas posso considerá-lo como um amigo... Um amigo que está ali... Vendo você sorrir... Você cantar... Você se estressar... Você reclamar... Você se enfurecer... Você se desesperar... Você entristecer... Vendo um monte de reações emocionais que demonstramos durante a enfadonha arte de dirigir, por consequência dela ou não... Talvez só ele, se falasse, soubesse dar o conselho certo no momento certo...
Eu, no meu (ex-)Uninho...
* lembro daquela vez que dois pneus furaram em menos de doze horas... Sem estepe na segunda vez, tomei um chá de cadeira da seguradora...
* lembro dos passeios com a galera brasílio-machadiana... Momentos hilários, como a "voltinha" quando fomos almoçar ali na região de Cotia...
* lembro daquela vez em que fomos passear com uma amiga, que se desatou a chorar, por problemas com um namorado... E só ele sabe como aquele momento foi dificil pra mim...
* lembro daquela vez que a tampa do radiador, mal fechada, escapou em plena estrada do M'Boi-Mirim... E da aventura que foi achar uma segunda tampa... Sendo que a original caiu em cima do carter...
Enfim, milhares de momentos que, se fossem enumerados, não caberiam nesse blog...
Hoje, ao sair do cartório, onde fui reconhecer firma junto com meu pai e o representante da revenda de veículos, fui me despedir daquele companheiro de várias jornadas. O rapaz, achando que eu estava indo pro ponto de ônibus errado, disse:
- Não é por aí não.
- Eu sei... Só vou me despedir - disse-lhe.
Um tapinha no capô, um discreto "boa sorte" e fui embora, com os olhos marejados em lágrimas... Minutos depois, enquanto ainda esperava o ônibus, vejo-o passar, do outro lado da rua, com meu pai e o rapaz da concessionária dentro... O rapaz, na direção, acena-me. Eu retribuo o aceno, vendo-os sumir no mar de carros daquela avenida...
Como todo o amigo nos ensina algo, meu velho e bom ex-Uninho me deixou um ensinamento... Não repetir os mesmos erros que me levaram a vendê-lo...
O carro pode não ser um filho mas posso considerá-lo como um amigo... Um amigo que está ali... Vendo você sorrir... Você cantar... Você se estressar... Você reclamar... Você se enfurecer... Você se desesperar... Você entristecer... Vendo um monte de reações emocionais que demonstramos durante a enfadonha arte de dirigir, por consequência dela ou não... Talvez só ele, se falasse, soubesse dar o conselho certo no momento certo...
Eu, no meu (ex-)Uninho...
* lembro daquela vez que dois pneus furaram em menos de doze horas... Sem estepe na segunda vez, tomei um chá de cadeira da seguradora...
* lembro dos passeios com a galera brasílio-machadiana... Momentos hilários, como a "voltinha" quando fomos almoçar ali na região de Cotia...
* lembro daquela vez em que fomos passear com uma amiga, que se desatou a chorar, por problemas com um namorado... E só ele sabe como aquele momento foi dificil pra mim...
* lembro daquela vez que a tampa do radiador, mal fechada, escapou em plena estrada do M'Boi-Mirim... E da aventura que foi achar uma segunda tampa... Sendo que a original caiu em cima do carter...
Enfim, milhares de momentos que, se fossem enumerados, não caberiam nesse blog...
Hoje, ao sair do cartório, onde fui reconhecer firma junto com meu pai e o representante da revenda de veículos, fui me despedir daquele companheiro de várias jornadas. O rapaz, achando que eu estava indo pro ponto de ônibus errado, disse:
- Não é por aí não.
- Eu sei... Só vou me despedir - disse-lhe.
Um tapinha no capô, um discreto "boa sorte" e fui embora, com os olhos marejados em lágrimas... Minutos depois, enquanto ainda esperava o ônibus, vejo-o passar, do outro lado da rua, com meu pai e o rapaz da concessionária dentro... O rapaz, na direção, acena-me. Eu retribuo o aceno, vendo-os sumir no mar de carros daquela avenida...
Como todo o amigo nos ensina algo, meu velho e bom ex-Uninho me deixou um ensinamento... Não repetir os mesmos erros que me levaram a vendê-lo...
Aaaaaaaiiiiiiiii........... que triiiiiiiiiisteeeeee...............!!!!
ResponderExcluirTchau Uninho!
Se preocupa, não, Zé! Daqui a pouco você consegue outro amigo!
Beijão!
Puxa vida, Zé! Triste mesmo!
ResponderExcluirEu fico feliz de ter compartilhado alguns desses bons momentos com o seu amigo especial. E já fico torcendo para outro chegar. Que não substituirá, mas ficará no lugar, como ouvi esses dias.
Abração!!
Virgílio