segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu no Rio

Em fevereiro do ano passado estive no Rio de Janeiro. E, como todo o turista, fiquei maravilhado com o que vi... Realmente a cidade faz jus a alcunha de "Cidade Maravilhosa".

Cheguei na Rodoviária às 1h30 da manhã. Peguei um táxi até o hotel. O motorista dirigiu a toda... Aliás, era uma maneira padrão de guiar, tanto dos motoristas de táxi como dos de ônibus.

Fiquei em um hotel, nas proximidades de Copacabana. Pela localização até que o achei barato. Não que estivesse com dinheiro sobrando. Mas era muito melhor ficar em um do que arriscar ficar em um hostel - e naquela semana, dois haviam sido assaltados.

De manhã, logo que estava de saída do hotel, o pessoal da portaria recomendou que não andasse com muitos objetos de valor a mostra. Segui o conselho a risca, evitando expor a carteira e a câmera desnecessariamente.

Logo encontrei uma colega e uma amiga sua, moradora da cidade. Com ela nos ciceroneando, passeamos por vários pontos belíssimos, como o mirante onde pudemos observar a Praia de Ipanema do alto, entre outros retratados nas fotos ao lado.

Por volta da hora do almoço, fomos à praia de Copacabana. Lá, como sempre, muita muvuca. Fila nos quiosques, alugadores de guarda-sol e cadeiras aos montes... Fiquei embaixo do guarda-sol mesmo, só olhando o movimento.

A tarde, acompanhei a colega até a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fomos de ônibus. Uma nova e emocionante viagem. O motorista, como o de taxi, pisou no acelerador e não tirou mais o pé de lá. Pra ele não tinha farol e lombada. Em uma das vezes em que ele passou por uma lombada, fui lançado ao teto, onde bati a cabeça - para o meu azar, estava na última fileira do ônibus. O restante dos passageiros nem reclamaram... Pelo jeito, todos se acostumaram com o jeitão maluco dos "pilotos". Mas, na volta, enquanto esperávamos no ponto de ônibus, vimos a consequência desse jeito irresponsável de dirigir: uma passageira foi levada para o hospital, depois de se machucar quando um ônibus fez uma curva em alta velocidade.

A noite, antes do jantar, fiquei um tempo na praia de Copacabana. Não tinha ninguém, todos estavam reunidos nos restaurantes que ficavam ao longo da Avenida Atlântica. Mas era muito gostoso sentir a brisa e a umidade que vinha do mar. Uma sensação maravilhosa...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Patriotismo...

Ontem estava no Metrô Conceição fotografando... Em dado momento deparei com a cena que a foto ao lado mostra: uma bandeirinha do Brasil, daquelas que ficavam grudadas no carro, fincada no totem da estação. Algum brasileiro desgostoso com o fiasco da seleção abandonou sua bandeirinha por lá... Uma demonstração do falso patriotismo que, en passant, critiquei no post de 15 de junho.

Onde estarão a maioria das bandeirinhas agora? Quantas delas foram pro lixo? Quantas delas foram guardadas para novas demonstrações de patriotadas futebolísticas? Por que não mantê-las nos carros mesmo depois da Copa?

Em outubro teremos eleições. Uma ótima ocasião para usá-las... E uma ótima ocasião para votar com consciência... E uma ótima ocasião para mostrar que nosso patriotismo não está limitado ao período da Copa do Mundo.

domingo, 4 de julho de 2010

A derrota de todos nós...

Pois é... Não deu... O hexa, que toda a nação tanto almejava, ficou para 2014...

Entre o fim do jogo e o reinício da minha jornada ainda sobrava uma hora... Nesse meio tempo, desci para a rua e vi várias rodas de pessoas conversando sobre o jogo. Nos bares, a animação não mais existia... Enfim, todos sentiram o baque da derrota.

Três horas depois, por volta das 16h30, lá estava eu em um ponto de ônibus da Alameda dos Maracatins esperando o ônibus para voltar pra casa. Trânsito tranquilo... Um homem, puxando uma carroça, do outro lado da rua, volta-se para mim e diz:

- Estou triste. O Brasil perdeu a copa.

E, seguindo-se a isso, foi falando... Falando... Falando. Mais parecia um desabafo. Eu, ainda do outro lado da rua, continuei ouvindo. E encerrou comparando a sua situação à situação de quem ganha milhões pra jogar um futebol pífio como se viu naquele segundo tempo.

Infelizmente o futebol tem uma dimensão, uma importância muito maior do que deveria realmente ter... E nossos jogadores, salvo raríssimas exceções, não tem a menor idéia da dimensão da importância desse esporte e do que representa esse título para os brasileiros - em especial para aqueles que tem muito pouco o que comemorar.

Quem perdeu jogando vai pra casa e vai dormir com seus milhões de dólares na conta bancária para, no dia seguinte, começar um dia igual a tantos outros... E muitos daqueles que perderam torcendo, tem voltar pra casa e tentar dormir, pensando em como por o pão do dia seguinte na mesa do café. São dois lados que o capitalismo até explica... Mas que contraria completamente o desejo de um mundo igual para todos...

terça-feira, 15 de junho de 2010

A torcida a caminho do Hexa

Hoje foi dia da estréia brasileira na Copa do Mundo da África do Sul. O jogo, contra a Coréia do Norte, foi às 15h30. A sociedade, de um modo geral, preparou um esquema especial para que todos pudessem acompanhar os comandados de Dunga rumo ao título do Mundial de Futebol. Bancos, lojas, escritórios... Todos abriram e fecharam em horários diferenciados.

Deixei o serviço às 14h20min e vi uma agitação enorme pela cidade. Congestionamentos-monstro por todas as ruas. Buzinaços, gritos, "vuvuzelaços" e toda a sorte de demonstrações de um (falso) patriotismo - que não considero verdadeiro por só aparecer a cada Copa do Mundo, que, pra mim, nada tem a ver com pátria.

Exageros a parte, gosto deste clima, que toma conta das cidades nestes anos de Copa. Futebol faz parte da nossa cultura e, com ele, vêm um clima de união e positivismo. Só acho que devemos relativizar a importância do evento.

Depois de ficar mais de 40min esperando o ônibus que me levaria pra casa, pego uma outra linha que vai até o metrô São Judas. No caminho, um enorrrrme congestionamento na subida da Av. Indianópolis - isso depois de ter visto um outro enorme na Av. Moreira Guimarães. O motorista, de tamanho inversamente proporcional ao tamanho do veículo que conduzia, pra escapar do congestionamento, deixa a avenida e pega uma via paralela.

E deu certo. Apesar das valetas e dos barbeiros que apareceram pelo caminho, ele chegou rapidinho ao Metrô São Judas. Já eram 15h20 quando desci na estação. Procurei um camelô pra comprar um pacote de bolacha... Em vão... Até ele tinha ido embora. Olhei para a Avenida Jabaquara: sentido centro, nem uma mosca; sentido bairro, um congestionamento sem tamanho... Todos que, como eu, chegariam atrasados em casa para assistir à partida.

Peguei o metrô e desci uma estação depois, a Conceição... Embora próximo a São Judas, lá a situação era mais tranquila. Uma enorme fila no ponto final de uma linha. Várias barracas de lanches fechadas. No ponto das linhas de passagem, poucas pessoas. A Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, com um trânsito mais livre.

E logo chegou o ônibus que me levaria pra casa. Adentro-o e vejo o motorista com o rádio ligado na transmissão do jogo, contrariando o aviso no painel superior... Mas, nesse caso, damos um desconto... Dez minutos de viagem e logo chego no bairro onde moro. Passo na padaria pra comprar o lanchinho... Dois televisores ligados e muita carne e chop rolando. Um fuzuê só...

Mais um tempinho, chego em casa, ligo a TV e assisto à partida. Dois gols... Gritos, fogos, mais "vuvuzelaços" pela vizinhança... Muita alegria. Final: 2 a 1 e muita expectativa para as próximas partidas...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lendas Urbanas...

Há algumas semanas surgiu uma história escabrosa em Itapecerica da Serra... Segundo me contaram, um carro preto estava rondando um dos bairros da cidade. Ele parava ao lado de pessoas que estavam com crianças. As pessoas que estavam no carro rendiam os adultos e sequestravam as crianças. Depois, devolviam o cadáver da criança sem seus órgãos. Em um dos casos, mandaram, junto com o corpo, dinheiro para pagar o enterro e um bilhete dizendo que a criança havia sido anestesiada e havia morrido sem sentir nada.

Dias depois, ouvindo uma rádio, fiquei sabendo da mesma história ocorrendo no Jardim São Luís, aqui em São Paulo...

E, há alguns dias atrás, um colega de serviço me contou que ouviu que a mesma história estava circulando por bairros da região do Cursino...

Essa história é mais uma das "lendas urbanas": histórias que surgem do nada e terminam em lugar nenhum... O engraçado é que quem conta sempre tem um conhecido que conhece alguém que foi vítima da suposta lenda. Quem me contou a história em Itapecerica disse que um fulano conhecido conhecia uma vitima, que fora atacada na porta de sua casa, quando conversava com amigos. Coisa de doido...

Na mesma reportagem que falou do episódio no Jardim São Luís, um delegado já desmentia a veracidade dessa história. Mas o estrago já está feito... E essa é mais uma que vai engrossar a lista de lendas.

Procurando sobre "Lendas Urbanas" na Wikipédia, achei algumas histórias famosas como a dos homens que são seduzidos, drogados e acordam no dia seguinte sem os rins; a do "homem do saco", que pega crianças que fogem de casa; e achei a do palhaço, que rapta crianças e que, em algumas versões, estaria acompanhado de uma bailarina, pra atrair as meninas.

Mas tem uma que lembro dos meus tempos de criança: a loira no banheiro das meninas - que tem outras versões como "noiva". No colégio onde fiz o primário essa história era famosa. Mas lá acho que resolveram o problema. No ano passado o visitei e vi que haviam fechado o antigo banheiro feminino, inclusive cimentando a porta de entrada. Provavelmente, cansados de tantos problemas, trancaram a loira dentro dele para que ela descansasse em paz...


Imagem que ilustra este post: retirada de "O Mundo Oculto" ( http://www.mundooculto.com.br/lendas/7/a-loira-do-banheiro.html ).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Festas Juninas...

Apesar de algumas tradições estarem em baixa, uma que ainda resiste são as festas juninas... Nos estados do Nordeste esse, praticamente, é o evento do ano.

Aqui em São Paulo, também temos as nossas festas juninas... Mas são muito mais modestas, se comparadas aos eventos juninos nordestinos... Normalmente são feitas por paróquias, escolas e instituições beneficentes. Aliás, são nelas onde essas entidades arrecadam uma graninha extra pra tapar eventuais buracos orçamentários.

Nas escolas, os professores motivam a garotada a participar. As crianças que se inscreviam - pelo menos no meu tempo - eram dispensadas das últimas aulas para participarem dos ensaios. Ensaios, aliás, sempre levados muito a sério... Afinal, não queriam fazer feio diante de sua família, que está lá prestigiando o evento.

Mas, apesar de todo o esforço e empenho, sempre acontece de alguém faltar...

E, foi numa dessas, que nosso amigo Frank fez sua estréia dançando a quadrilha.

Ele e sua irmã foram à festa junina de seu colégio. Sua irmã tinha ido ao banheiro e ele ficou sentado na escada, que circunda a quadra, em frente ao páteo, esperando-a.

Enquanto isso, o professor de Educação Física estava arrancando os cabelos. Um dos meninos que iam dançar a quadrilha tinha faltado e sua parceira ficou sem par. Pra evitar ter de tirá-la da dança, o professor saiu a procura de um par para a "caipirinha". Logo que o professor deixa o páteo, vê Frank sentado na escada, fantasiado de caipira. Ele não teve dúvidas. Foi até o nosso amigo e perguntou: "Quer participar da quadrilha?"

Frank, achando que era coisa fácil do mundo, aceitou. "Afinal, era só dançar... Fácil", pensou...

Chegando nos "bastidores", a única coisa que o professor disse ao nosso amigo era pra seguir o que a menina fazia. Sem maiores delongas, colocou-o na fila da quadrilha.

A irmã de Frank voltou do banheiro e não o encontrou. Mas não demorou muito pra ela o achar... Logo o viu entrando na quadra do colégio, no meio da quadrilha... Ela não sabia como ele tinha ido parar lá, mas se divertiu horrores, pois nosso amigo deu um vexame... A menina ia pra um lado, ele ia pra outro... Ele, tentando voltar para junto da menina, atropelava os colegas... E por aí vai... Um mico atrás do outro...

Logo, terminou a dança... E, junto, a curta carreira de nosso amigo como dançarino...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nham!... Nham?... Nhaaam...

Fui visitar minha namorada, no interior... A conversa foi rolando, rolando e, quando vi, já era noite... Ela queria que eu jantasse por lá mas, como fiquei o dia inteiro, não quis incomodar mais e fui embora.

Antes de voltar ao hotel, fui procurar um lugar pra comer... Cidade do interior é complicado... Acredito que o pessoal come bem mais em casa do que o pessoal da capital... Aqui é cheio de restaurantes, bares, lanchonetes... No interior bar até que tem... Agora um lugar pra comer uma refeição é mais complicado...

Acabei entrando numa pizzaria. Dei uma olhada no cardápio. "Pizza não", pensei. Embora goste, não iria encarar uma sozinho. Mais abaixo vi: "lasanha com frango". "Beleza, é isso que eu quero!", pensei de novo. Pedi ao rapaz que estava atendendo e fui pra mesa.

Enquanto não chegava a lasanha, fiquei assistindo um programa sobre automobilismo. Eram competições estrangeiras... Por isso, não entendi nada do que acontecia...

Mais uns 15min e chegou a lasanha. Com ela vieram refrigerante e pão ,como acompanhamento. Ela tava com uma cara esquisita... Derretida demais e com muito frango desfiado. Mas, mesmo assim, resolvi encarar. Como era grande a porção. Fui comendo... comendo... E... Não gostando... E não gostando...

"O que fazer?" Fiquei sem jeito em dizer que não gostei... Ainda mais porque era um pessoal bem solícito e atencioso. Sem jeito, resolvi ir comendo até onde dava... Quando chegou até um pouquinho depois da metade, desisti.

Fui ao caixa e pra pagar a refeição. Lá, disse:

- Lasanha grande a de vocês, hein? Não aguentei não...

Paguei e me mandei pro hotel...

Tenho uma amiga que, se ouvisse o comentário que fiz com o rapaz do caixa, me diria: "Não aguenta? Bebe leite." E, na boa: um copo de leite seria muito bem vindo naquele momento...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ivaiporã...


Em dezembro passado fiz uma viagem ao interior do Paraná. Fui à Manoel Ribas mas, como não tem linha direta para aquela cidade, tive de pegar uma até Ivaiporã. De lá, peguei outro ônibus para Manoel Ribas.

Parti de São Paulo às 20h30. Cheguei em Ivaiporã às 6h30 da manhã seguinte. Estava quebrado... Desde a última parada para lanche, foram quase três horas sentado em um banco quebrado. Eu queria ficar sentado. Mas o banco queria que eu deitasse. Por mais que tentasse ajustar, ele sempre reclinava pra trás. Como o ônibus estava lotado não dava nem pra trocar de banco. Só depois que mais da metade do ônibus desembarcou em Apucarana foi que consegui mudar para um banco melhor... Mais aí faltavam menos de duas horas para o fim da viagem...

Tentei dormir mas não consegui. Só cochilei um pouco... Mas, quando começou a amanhecer, eu não consegui mais... No interior o amanhecer é muito bonito. Encantador... Foi um estimulante para o dia que se seguiria.

Chegando em Ivaiporã, desci do ônibus. Ar puro e uma manhã fresquinha. A própria cidade estava acordando. Poucas pessoas eram vistas. O guichê da Expresso Nordeste, empresa que de ônibus que me levaria à Manoel Ribas, nem aberto estava. Na primeira baia da pequena Rodoviária estava um CMA Scania detonado. Tinha adesivos da Secretaria de Saúde de Ivaiporã. Mas tenho lá minhas dúvidas se ele realmente prestava serviço pra essa autarquia, tal o estado deplorável de conservação em que se encontrava. O motorista estava consertando ele. E acelerava... E acelerava... E acelerava... Mas o ônibus não saia do lugar. Sempre ajustando alguma coisa. Dava a impressão de que o ônibus jamais sairia do lugar.

Deixei o busão pra lá e fui ai banheiro. Na porta, uma senhora idosa e de cabelos grisálios, sentada, cobrava R$ 0,75 pelo seu uso. Mas não tinha nenhuma caixa registradora. Era na sacolinha mesmo. Aparentemente era ela quem cuidava da limpeza do local. E cuidava bem. banheiro limpo, com papel e tudo. Paguei. Usei. E saí.

Eram 6h45 quando o guichê da Expresso abriu. Fui lá. Comprei a passagem para Manoel Ribas. Foi rápido, nem fila tinha. Voltei para a baia. Outras linhas foram chegando e seus passageiros desciam e sumiam cidade afora. Mas, ao mesmo tempo, outros chegavam. Pelo que vi, para Manoel Ribas, só iam mais dois além de mim: um senhor, carregando algumas ferramentas e uma senhora.

Às 6h55 chega o micrinho que nos levará à cidade vizinha de Ivaiporã. Micrinho novo e limpo. Meus dois colegas de viagem entram no micro. Eu fico mais um pouco do lado de fora, enquanto o motorista não dá sinal de que vai partir. Um quarto passageiro tentou entrar no ônibus. Mas ele estava completamente bêbado... E sua calça estava completamente molhada. Ele queria embarcar para Pitanga, destino final do micro. O motorista olhou para o sujeito de cima a baixo e disse: "O senhor não vai entrar neste ônibus assim. Volte pra casa e se troque." Foi hilária a cena do bêbado tentando retrucar mas sem conseguir se expressar direito. Logo ele deixa o local... E sabe-se lá pra onde.

Depois desta cena, reparei que o CMA Flecha não estava mais na primeira baia. Eu nem o tinha visto sair. Provavelmente saiu quando eu tinha ido ao banheiro. Mas logo ouço seu potente motor e ele aparece, descendo a toda a rua lateral à Rodoviária. Pra um ônibus que parecia acabado, ele até que estava correndo bem. Fiquei feliz de vê-lo a toda. Me lembrou um cavalo branco correndo pelas ruas. Um ônibus que marcou época e é simbolo de ônibus rodoviário não podia ser visto em outra situação.

Foi a última cena que vi na Rodoviária de Ivaiporã naquela manhã. Logo o motorista dá sinal de que vai partir. Adentro o micro que, logo inicia a viagem rumo à Manoel Ribas.