Cheguei na Rodoviária às 1h30 da manhã. Peguei um táxi até o hotel. O motorista dirigiu a toda... Aliás, era uma maneira padrão de guiar, tanto dos motoristas de táxi como dos de ônibus.
Fiquei em um hotel, nas proximidades de Copacabana. Pela localização até que o achei barato. Não que estivesse com dinheiro sobrando. Mas era muito melhor ficar em um do que arriscar ficar em um hostel - e naquela semana, dois haviam sido assaltados.
De manhã, logo que estava de saída do hotel, o pessoal da portaria recomendou que não andasse com muitos objetos de valor a mostra. Segui o conselho a risca, evitando expor a carteira e a câmera desnecessariamente.
Logo encontrei uma colega e uma amiga sua, moradora da cidade. Com ela nos ciceroneando, passeamos por vários pontos belíssimos, como o mirante onde pudemos observar a Praia de Ipanema do alto, entre outros retratados nas fotos ao lado.
Por volta da hora do almoço, fomos à praia de Copacabana. Lá, como sempre, muita muvuca. Fila nos quiosques, alugadores de guarda-sol e cadeiras aos montes... Fiquei embaixo do guarda-sol mesmo, só olhando o movimento.
A tarde, acompanhei a colega até a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fomos de ônibus. Uma nova e emocionante viagem. O motorista, como o de taxi, pisou no acelerador e não tirou mais o pé de lá. Pra ele não tinha farol e lombada. Em uma das vezes em que ele passou por uma lombada, fui lançado ao teto, onde bati a cabeça - para o meu azar, estava na última fileira do ônibus. O restante dos passageiros nem reclamaram... Pelo jeito, todos se acostumaram com o jeitão maluco dos "pilotos". Mas, na volta, enquanto esperávamos no ponto de ônibus, vimos a consequência desse jeito irresponsável de dirigir: uma passageira foi levada para o hospital, depois de se machucar quando um ônibus fez uma curva em alta velocidade.
A noite, antes do jantar, fiquei um tempo na praia de Copacabana. Não tinha ninguém, todos estavam reunidos nos restaurantes que ficavam ao longo da Avenida Atlântica. Mas era muito gostoso sentir a brisa e a umidade que vinha do mar. Uma sensação maravilhosa...
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