segunda-feira, 24 de maio de 2010

Festas Juninas...

Apesar de algumas tradições estarem em baixa, uma que ainda resiste são as festas juninas... Nos estados do Nordeste esse, praticamente, é o evento do ano.

Aqui em São Paulo, também temos as nossas festas juninas... Mas são muito mais modestas, se comparadas aos eventos juninos nordestinos... Normalmente são feitas por paróquias, escolas e instituições beneficentes. Aliás, são nelas onde essas entidades arrecadam uma graninha extra pra tapar eventuais buracos orçamentários.

Nas escolas, os professores motivam a garotada a participar. As crianças que se inscreviam - pelo menos no meu tempo - eram dispensadas das últimas aulas para participarem dos ensaios. Ensaios, aliás, sempre levados muito a sério... Afinal, não queriam fazer feio diante de sua família, que está lá prestigiando o evento.

Mas, apesar de todo o esforço e empenho, sempre acontece de alguém faltar...

E, foi numa dessas, que nosso amigo Frank fez sua estréia dançando a quadrilha.

Ele e sua irmã foram à festa junina de seu colégio. Sua irmã tinha ido ao banheiro e ele ficou sentado na escada, que circunda a quadra, em frente ao páteo, esperando-a.

Enquanto isso, o professor de Educação Física estava arrancando os cabelos. Um dos meninos que iam dançar a quadrilha tinha faltado e sua parceira ficou sem par. Pra evitar ter de tirá-la da dança, o professor saiu a procura de um par para a "caipirinha". Logo que o professor deixa o páteo, vê Frank sentado na escada, fantasiado de caipira. Ele não teve dúvidas. Foi até o nosso amigo e perguntou: "Quer participar da quadrilha?"

Frank, achando que era coisa fácil do mundo, aceitou. "Afinal, era só dançar... Fácil", pensou...

Chegando nos "bastidores", a única coisa que o professor disse ao nosso amigo era pra seguir o que a menina fazia. Sem maiores delongas, colocou-o na fila da quadrilha.

A irmã de Frank voltou do banheiro e não o encontrou. Mas não demorou muito pra ela o achar... Logo o viu entrando na quadra do colégio, no meio da quadrilha... Ela não sabia como ele tinha ido parar lá, mas se divertiu horrores, pois nosso amigo deu um vexame... A menina ia pra um lado, ele ia pra outro... Ele, tentando voltar para junto da menina, atropelava os colegas... E por aí vai... Um mico atrás do outro...

Logo, terminou a dança... E, junto, a curta carreira de nosso amigo como dançarino...

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