quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lendas Urbanas...

Há algumas semanas surgiu uma história escabrosa em Itapecerica da Serra... Segundo me contaram, um carro preto estava rondando um dos bairros da cidade. Ele parava ao lado de pessoas que estavam com crianças. As pessoas que estavam no carro rendiam os adultos e sequestravam as crianças. Depois, devolviam o cadáver da criança sem seus órgãos. Em um dos casos, mandaram, junto com o corpo, dinheiro para pagar o enterro e um bilhete dizendo que a criança havia sido anestesiada e havia morrido sem sentir nada.

Dias depois, ouvindo uma rádio, fiquei sabendo da mesma história ocorrendo no Jardim São Luís, aqui em São Paulo...

E, há alguns dias atrás, um colega de serviço me contou que ouviu que a mesma história estava circulando por bairros da região do Cursino...

Essa história é mais uma das "lendas urbanas": histórias que surgem do nada e terminam em lugar nenhum... O engraçado é que quem conta sempre tem um conhecido que conhece alguém que foi vítima da suposta lenda. Quem me contou a história em Itapecerica disse que um fulano conhecido conhecia uma vitima, que fora atacada na porta de sua casa, quando conversava com amigos. Coisa de doido...

Na mesma reportagem que falou do episódio no Jardim São Luís, um delegado já desmentia a veracidade dessa história. Mas o estrago já está feito... E essa é mais uma que vai engrossar a lista de lendas.

Procurando sobre "Lendas Urbanas" na Wikipédia, achei algumas histórias famosas como a dos homens que são seduzidos, drogados e acordam no dia seguinte sem os rins; a do "homem do saco", que pega crianças que fogem de casa; e achei a do palhaço, que rapta crianças e que, em algumas versões, estaria acompanhado de uma bailarina, pra atrair as meninas.

Mas tem uma que lembro dos meus tempos de criança: a loira no banheiro das meninas - que tem outras versões como "noiva". No colégio onde fiz o primário essa história era famosa. Mas lá acho que resolveram o problema. No ano passado o visitei e vi que haviam fechado o antigo banheiro feminino, inclusive cimentando a porta de entrada. Provavelmente, cansados de tantos problemas, trancaram a loira dentro dele para que ela descansasse em paz...


Imagem que ilustra este post: retirada de "O Mundo Oculto" ( http://www.mundooculto.com.br/lendas/7/a-loira-do-banheiro.html ).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Festas Juninas...

Apesar de algumas tradições estarem em baixa, uma que ainda resiste são as festas juninas... Nos estados do Nordeste esse, praticamente, é o evento do ano.

Aqui em São Paulo, também temos as nossas festas juninas... Mas são muito mais modestas, se comparadas aos eventos juninos nordestinos... Normalmente são feitas por paróquias, escolas e instituições beneficentes. Aliás, são nelas onde essas entidades arrecadam uma graninha extra pra tapar eventuais buracos orçamentários.

Nas escolas, os professores motivam a garotada a participar. As crianças que se inscreviam - pelo menos no meu tempo - eram dispensadas das últimas aulas para participarem dos ensaios. Ensaios, aliás, sempre levados muito a sério... Afinal, não queriam fazer feio diante de sua família, que está lá prestigiando o evento.

Mas, apesar de todo o esforço e empenho, sempre acontece de alguém faltar...

E, foi numa dessas, que nosso amigo Frank fez sua estréia dançando a quadrilha.

Ele e sua irmã foram à festa junina de seu colégio. Sua irmã tinha ido ao banheiro e ele ficou sentado na escada, que circunda a quadra, em frente ao páteo, esperando-a.

Enquanto isso, o professor de Educação Física estava arrancando os cabelos. Um dos meninos que iam dançar a quadrilha tinha faltado e sua parceira ficou sem par. Pra evitar ter de tirá-la da dança, o professor saiu a procura de um par para a "caipirinha". Logo que o professor deixa o páteo, vê Frank sentado na escada, fantasiado de caipira. Ele não teve dúvidas. Foi até o nosso amigo e perguntou: "Quer participar da quadrilha?"

Frank, achando que era coisa fácil do mundo, aceitou. "Afinal, era só dançar... Fácil", pensou...

Chegando nos "bastidores", a única coisa que o professor disse ao nosso amigo era pra seguir o que a menina fazia. Sem maiores delongas, colocou-o na fila da quadrilha.

A irmã de Frank voltou do banheiro e não o encontrou. Mas não demorou muito pra ela o achar... Logo o viu entrando na quadra do colégio, no meio da quadrilha... Ela não sabia como ele tinha ido parar lá, mas se divertiu horrores, pois nosso amigo deu um vexame... A menina ia pra um lado, ele ia pra outro... Ele, tentando voltar para junto da menina, atropelava os colegas... E por aí vai... Um mico atrás do outro...

Logo, terminou a dança... E, junto, a curta carreira de nosso amigo como dançarino...